O Chateau Montrose
A história de Montrose, escrita em dois séculos por três famílias de proprietários, é depositária de seu espírito, marcada pela busca da excelência e por safras lendárias. Pioneiros no Médoc, construtores visionários e sábios administradores, todas essas famílias sabiam como trabalhar e valorizar esse terroir único. A propriedade deve a elas a base sobre a qual Montrose constrói sua imagem hoje e seu lugar único no mundo dos vinhos excepcionais.
Situado na AOC Saint Estèphe, na margem esquerda do rio Gironde, está no extremo noroeste das apelações de maior prestígio da classificação do Médoc. O Château Montrose, primeiro vinho do Chateau, é um segundo Grand Cru Classe na classificação oficial de Paris de 1955.
O Château é também um modelo de vinificação especializada e de desenvolvimento sustentável.

Tertio de Montrose, 2017
As condições climáticas favoreceram a floração uniforme. A maturação completa das variedades de uvas foi alcançada em um período curto e a colheita foi realizada em condições ideais.
Com extração suave e maceração curta, se mostram em uma rica paleta aromática de 82 lotes de vinho de tiragem livre, expressando plenamente seu terroir, e 9 lotes de vinho que passam pelo processo da prensagem, o que possibilita ajustar a densidade tânica dos vinhos com precisão.
A cor é um belo vermelho cereja. O nariz revela aromas de frutas vermelhas acompanhados por algumas notas de especiarias e levemente defumadas. O ataque, cheio e redondo, revela um belo frescor no paladar.

O Chateau du Tertre
O Château Du Tertre data de milhares de anos atrás, do século XII. Em 1855, o Chateau ocupou o quinto lugar na classificação Grands Crus Classés de Paris.
Situada em uma das mais altas colinas de cascalho do Médoc, a uma altitude de cerca de 24 metros, a propriedade de 80 hectares inclui 52 hectares de vinhedos AOC Margaux em um único bloco, além de 6 hectares dedicados à produção de vinho branco.
Durante as eras glaciais do quaternário, fortes tempestades carregaram elementos dos Pirineus, depositando cascalho e seixos em uma matriz arenosa. Isso formou um importante recurso para solos adequados para a viticultura: colinas, proporcionando aos vinhedos os benefícios da drenagem natural.
A escavação dos solos heterogêneos do Château Du Tertre, misturados com areia, cascalho fino e argila, revela sub solos argilosos onde as cristas de cascalho variam entre 3 e 5 metros, dando frescor e profundidade ao solo. É um precioso terroir, um legado do tempo que fornece às vinhas tudo o que elas precisam e dá um frescor vital aos vinhos.
A palavra de ordem no Chateau é preservar e perpetuar.
Com base em uma análise profunda do equilíbrio entre o ecossistema da videira e o homem, a viticultura biodinâmica no Château Du Tertre é vista com destaque - atualmente, 80% do vinhedo é gerenciado biodinamicamente.

Les Hauts du Tertre, 2019
Segundo vinho do Grand Cru Classé Château du Tertre, Les Hauts du Tertre permanece fiel ao espírito do Grand Vin, cujo terroir ele compartilha.
A viticultura e a vinificação são realizadas com os mesmos padrões de exigência, ao mesmo tempo em que oferecem um caráter mais guloso, frutado e sedutor.
O Hauts du Tertre 2019 é marcado especificamente por uma alta porcentagem de uvas Merlot, que nessa safra, se expressaram com redondeza e frescor.
O paladar mostra uma acidez fina que traz energia e persistência, impulsionado principalmente pelas uvas Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc. O Petit Verdot revela um nariz picante e um toque de densidade no palato médio.
O resultado é um verdadeiro "vinho do prazer", que oferece redondeza e pronto para satisfazer todos os paladares.

O Branaire-Ducru
As primeiras escrituras que figuram na história da propriedade remontam a 1680 e o primeiro vinho do Château, o Branaire-Ducru, foi um dos 61 vinhos incluídos na classificação oficial do Medoc de Grands Crus Classés de Paris de 1855, em quarto lugar.
O Château Branaire-Ducru está situado no coração do Medoc, entre Margaux e Pauillac, na zona da denominação de Saint-Julien. Está rodeado pelos outros grandes Grands Crus Classés que povoam este terroir excepcional.
As vinhas crescem numa mistura de cascalho e seixos, depositados pelo rio Garonne no período quaternário. São compostas de quinze micro terroirs diferentes e abrangem 60 hectares (quase 150 acres) que se estendem de leste para oeste na parte sul da área da denominação.
As decisões tomadas no Chateau sempre foram motivadas pela necessidade de proteger o terroir excepcional em que a propriedade está localizada. Conscientes do impacto no ambiente, o Chateau se comprometeu com o Sistema de Gestão Ambiental dos Vinhos de Bordeaux e também foi classificado como “Alto Valor Ambiental” (HVE) nível 3 desde 2017.

Duluc de Branaire-Ducru, 2017
A expressão “estilo da casa” aplica-se ao Duluc de Branaire-Ducru. A vinificação e o envelhecimento (12 meses em barricas de carvalho francês) são efetuados com o mesmo espírito e com os mesmos cuidados que para os demais vinhos ícones da casa.
As condições climáticas reforçaram a homogeneidade fenológica e favoreceram a formação de peles espessas e ricas em polifenóis, tendo sido muito favoráveis à maturação das uvas.
O nariz revela um frutado fresco e puro. O ataque no palato é também particularmente frutado. O vinho desenvolve uma elasticidade e uma bela complexidade aromática, com taninos suaves e sedosos.

O Château Angelus
Um símbolo, originalmente uma oração: as vinhas do Château estão situadas em um anfiteatro natural com vista para as três igrejas de Saint-Emilion. No meio deste local especial, os sons foram amplificados e os sinos do Angelus podiam ser ouvidos tocando pela manhã, ao meio-dia e à noite. Eles cadenciaram o dia de trabalho nas vinhas e aldeias, chamando os homens e mulheres para parar seus trabalhos por alguns minutos e rezar.
O grande pintor impressionista francês, Jean-François Millet imortalizou este momento de oração em sua magnífica obra “O Angelus”, que agora está exposta no Musée d’Orsay de Paris. O sino no rótulo do Château Angélus lembra o chamado à oração e o momento de devoção.
Sua história data de 1782. A primeira referência encontrada da família foi com Georges Boüard, nascido em 1544, um burguês e Jurat da cidade de Bordeaux. No final do século XVIII, em 1782, Jean de Boüard de Laforest, guarda-costas do rei, estabeleceu-se em Saint-Emilion. Sua filha, Catherine Sophie de Boüard de Laforest, casou-se com Charles Souffrain de Lavergne em 1795 e instalou-se na propriedade Mazerat, que pertencia a seu marido.< br/>
No início do século XX, Maurice de Boüard de Laforest herdou a propriedade. Ele a ampliou, acrescentando em particular um recinto de 3 hectares (7½ acres) chamado Angélus em 1920. Ele o deixou para seus filhos em 1945. Jacques e Christian de Boüard de Laforest continuaram o trabalho de seu pai e de gerações anteriores. A propriedade foi classificada em 1954. Eles a ampliaram ainda mais até que em 1985 ultrapassou 20 hectares (50 acres). Nesta época, Hubert de Boüard de Laforest, filho de Jacques, assumiu a gestão da propriedade e foi acompanhado em 1987 por seu primo Jean-Bernard Grenié, genro de Christian e depois por sua filha, Stéphanie de Boüard- Rival em 2012, que é a terceira mulher a dirigir Angélus.

A Classificação Premier Grand Cru Classe “A”
Na primeira classificação dos vinhos Saint-Emilion em 1954, o Château Angélus foi um Grand Cru Classé. Já nessa altura beneficiava de uma reputação sólida, que o ajudou a sobreviver à crise do vinho de Bordeaux de 1973 e a participar na renovação enológica dos anos 80. Foi neste contexto que Hubert de Boüard de Laforest, enólogo graduado pela Universidade de Bordeaux, aproveitou o passado ilustre deste maravilhoso vinho, ao mesmo tempo que se voltou resolutamente para o futuro e lançou e continuou a implementar uma política ambiciosa e inovadora para alcançar excelência na produção e vinificação.

Vintage 2011
Os padrões climáticos desta safra foram bastante incomuns e forçaram as equipes da propriedade a se adaptarem continuamente, sem nunca desistirem do manejo das vinhas, com remoção precoce de folhas e desbaste. O trabalho resultou em vinhos precisos, finos e de acabamento muito elegante

Notas de Degustação
Cor atraente e aromas de fruta madura pura. Depois de um ataque preciso, eles exibem taninos finos, sedosos e bem unidos e uma sensação agradável de encher a boca. Acabamento muito elegante.